La Niña segue influenciando clima no Brasil ao menos até março

Na região Sul, SC e Paraná terão chuvas acima da média, mas RS segue prejudicado

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Precipitações abaixo da média poderão reduzir ainda mais os níveis de água no solo, principalmente no centrossul do Rio Grande do Sul. (foto - Sistema CNA/Senar)

Precipitações abaixo da média poderão reduzir ainda mais os níveis de água no solo, principalmente no centrossul do Rio Grande do Sul. (foto - Sistema CNA/Senar)

11deJaneirode2023ás12:15

La Niña e chuva são dois termos recorrentes no boletim agroclimático do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), divulgado nesta terça (dia 9), com as previsões para o primeiro trimestre de 2023 (de janeiro a março). 

A combinação, entretanto, nem sempre tem o mesmo resultado, uma vez que aparece atrelada, dependendo da região, a estimativa de excesso de chuva ou mesmo previsão de estiagem.

No Norte, como exemplo, indica predomínio de chuvas acima da média climatológica em praticamente toda a região, ainda devido à atuação do fenômeno La Niña e da umidade advinda do oceano Atlântico que é carregada pelos ventos alísios na região equatorial.

Desta forma, poderão ocorrer chuvas próximas da média durante o trimestre, no oeste do Amazonas, oeste de Rondônia, sul do Tocantins e extremo norte do Amapá e de Roraima.

Para a região, a temperatura do ar deverá prevalecer em praticamente toda a região próxima da média, exceto sobre o extremo norte do Tocantins e centro-norte do Pará com temperaturas ligeiramente abaixo da climatologia.

A previsão do balanço hídrico indica a manutenção de áreas com armazenamentos elevados em praticamente toda a região nos próximos três meses.  

Região Sul

A previsão no Sul é chuva ligeiramente acima da média climatológica no nordeste de Santa Catarina e centro leste do Paraná.

No Rio Grande do Sul, são previstos totais de chuvas próxima e abaixo da média em decorrência dos impactos que o fenômeno La Niña ainda poderá causar.