Preço do milho recua em março limitado por quebra na Argentina

Queda poderia ser maior dada a necessidade dos produtores em vender a produção da safra verão

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Produtores têm necessidade de escoar a produção da safra de verão, enquanto semeiam a "safrinha". (foto - ilustrativa)

Produtores têm necessidade de escoar a produção da safra de verão, enquanto semeiam a "safrinha". (foto - ilustrativa)

03deAbrilde2023ás17:23

A cotação do milho encerrou março com significativa desvalorização de 4,04%, com preços a R$ 82,60 por saca de 60 quilos, segundo o indicador do Cepea.

Isso ocorreu porque, segundo o órgão, os produtores têm necessidade de escoar a produção da safra de verão, enquanto compradores nacionais e externos limitam as aquisições.

Vendedores estão mais flexíveis nos valores e dispostos a realizar entregas imediatas, o que conduz a depreciação da cotação da saca de milho. A redução só não foi maior graças à quebra da safra na Argentina, que limita a oferta global.

Do lado da demanda, agentes consultados pelo Cepea sinalizam ter estoques para o curto prazo, enquanto outros aproveitam as oportunidades atuais de maior oferta para adquirir o cereal a valores mais baixos.

As compras no spot estão em ritmo muito lento, mas os embarques seguem intensos.