Safra 2021/2022 de algodão teve baixa incidência de pragas, diz estudo
Clima foi desfavorável às doenças, com redução do período chuvoso nas principais regiões produtoras de algodão
|Estudo faz retrospectiva da safra de algodão em 2021/2022. (Foto: Embrapa)
A baixa incidência de doenças do algodoeiro está entre os diferenciais da safra 2021/2022, segundo levantamento realizado nas lavouras do Mato Grosso pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT).
O estudo revela, por exemplo, que quase não houve ocorrência da mancha alvo (1%) e que a mancha-de-ramulária manteve-se em torno de 30% de severidade. Na safra anterior, como comparação, o cenário foi de maior pressão da mancha alvo (7%). Já a mancha-de-ramulária atingiu severidade de 40%.
O levantamento foi apresentado para pesquisadores, técnicos e produtores presentes no XIV Encontro Técnico Algodão, promovido pela Fundação MT, no final de agosto, em Cuiabá, como parte do painel “Manejo de Doenças da Cultura do Algodão”.
A apresentação, coordenado pelo pesquisador João Paulo Ascari, da Fundação MT, e participação dos fitopatologistas Fabiano Perina e Luiz Chitarra, da Embrapa Algodão, e das fitopatologistas Mônica Müller e Karla Kudlawiec, da Fundação MT, trouxe uma retrospectiva da última safra.