Produção de calcário cresceu 144% em 7 anos no Mato Grosso do Sul

Meta é alcançar a autossuficiência estadual na produção do insumo

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Somente em 2022, foram 7,1 milhões toneladas, maior número desde 2016. (foto - Semadesc)

Somente em 2022, foram 7,1 milhões toneladas, maior número desde 2016. (foto - Semadesc)

10deJaneirode2023ás16:44

Com a maior reserva de calcário do Brasil, Mato Grosso do Sul produziu nos últimos sete anos, 32 milhões de toneladas de corretivos de solo e brita calcária. Somente em 2022, foram 7,1 milhões toneladas, número que representa uma alta de 144% com relação a 2016 (2,9 milhões de tons). 

Os dados são da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais do Brasil (CPRM) e foram compartilhados pela Secretária de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), com ênfase na relevância do insumo para o agronegócio,

"Hoje temos 153 processos minerário ativo na Agencia Nacional de Mineração, para calcários no Estado, sendo 105 para requerimento de pesquisas, 27 autorizações de pesquisas, 9 de licenciamentos e 11 pedidos de concessão de lavra”, desta o secretário da pasta, Jaime Verruck.

Segundo ele, a meta é alcançar a autossuficiência na produção de calcários (calcítico e dolomítico) e atender em 100% da demanda estadual. “Ainda importamos calcários de outros estados como o Paraná e Minas Gerais. Por isso temos alguns gargalos a romper, como por exemplo, a questão da energia demandada”, analisou o secretário.