Ministério Público liberta argentinos de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul
Novo caso ocorreu em uma propriedade dedicada à produção de eucaliptos
|Polícia Militar do Rio Grande do Sul libertou quatro trabalhadores argentinos, entre eles um adolescente, de condições degradantes de trabalho
A Polícia Militar libertou, no último sábado (dia 1º), quatro trabalhadores argentinos de condições de trabalho análogas à escravidão no município de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha. O responsável pela contratação foi preso em flagrante.
As vítimas, entre eles um adolescente de 14 anos que estava com o pai, trabalhavam em uma propriedade rural no corte de eucaliptos para a produção de lenha. Em março, outro caso de trabalho análogo à escravidão chamou a atenção do país em vinícolas gaúchas.
A descoberta do caso começou quando dois homens procuraram o Batalhão de Polícia Militar em Bom Princípio (RS), distante cerca de 40 quilômetros de Nova Petrópolis, após serem abandonados pelos empregadores.
De acordo com o gerente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) da Serra, Vanius Corte, os dois trabalhadores, de 24 e 45 anos, chegaram à cidade da Serra em agosto do ano passado e outros dois, pai e adolescente, no início de março deste ano.