Ministério Público liberta argentinos de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul

Novo caso ocorreu em uma propriedade dedicada à produção de eucaliptos

|
Polícia Militar do Rio Grande do Sul libertou quatro trabalhadores argentinos, entre eles um adolescente, de condições degradantes de trabalho

Polícia Militar do Rio Grande do Sul libertou quatro trabalhadores argentinos, entre eles um adolescente, de condições degradantes de trabalho

03deAbrilde2023ás09:42

A Polícia Militar libertou, no último sábado (dia 1º), quatro trabalhadores argentinos de condições de trabalho análogas à escravidão no município de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha. O responsável pela contratação foi preso em flagrante.

As vítimas, entre eles um adolescente de 14 anos que estava com o pai, trabalhavam em uma propriedade rural no corte de eucaliptos para a produção de lenha. Em março, outro caso de trabalho análogo à escravidão chamou a atenção do país em vinícolas gaúchas.

A descoberta do caso começou quando dois homens procuraram o Batalhão de Polícia Militar em Bom Princípio (RS), distante cerca de 40 quilômetros de Nova Petrópolis, após serem abandonados pelos empregadores.

De acordo com o gerente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) da Serra, Vanius Corte, os dois trabalhadores, de 24 e 45 anos, chegaram à cidade da Serra em agosto do ano passado e outros dois, pai e adolescente, no início de março deste ano.