Entregas de defensivos e fertilizantes crescem na safra de verão brasileira

Produtores investem em insumos para compensar adversidades causadas pelo clima

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Entregas de defensivos e fertilizantes crescem na safra de verão brasileira
02deFevereirode2024ás16:08

O produtor rural brasileiro investiu mais em fertilizantes e também defensivos agrícolas na primeira metade da temporada 2023/2024. A conclusão é possível a partir de dados de associações representativas de ambos setores.

Os dados contrastam com a expectativa de produção mais baixa e mostram que os agricultores, apesar das adversidades climáticas, buscam “salvar a lavoura” com mais proteção e nutrição para as culturas.

No caso dos defensivos agrícolas, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) apurou um aumento de 3,7% da área tratada com defensivos agrícolas no Brasil em comparação com a safra anterior.

Já para os fertilizantes, a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) divulgou um crescimento de 11,9% nas entregas de fertilizantes em todo o ano de 2023, com especial ênfase no segundo semestre, já na temporada 2023/2024. 

Proteção

As empresas de defensivos comercializaram 811 mil toneladas para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas ao considerar o segundo semestre de 2023.

Desse total, 49% referem-se a herbicidas, 24% a fungicidas, 18% a inseticidas, 1% a tratamento de sementes e 8% a outros.