Afinal, qual é o tamanho da quebra na safra de grãos no Brasil?

Mercado e Conab divergem em quase 20 milhões de toneladas em suas projeções

As previsões de safra tanto na América Latina como no mundo têm estimativas de alta, apesar da potencial quebra no Brasil. (foto - CNA)

As previsões de safra tanto na América Latina como no mundo têm estimativas de alta, apesar da potencial quebra no Brasil. (foto - CNA)

12deJaneirode2024ás11:54

O impacto desfavorável do clima na produção de grãos brasileira na temporada 2023/2024 causa divergência entre as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e as apresentadas por consultorias independentes.

As previsões apresentam uma diferença de quase 20 milhões de toneladas, quando consideradas apenas soja e milho, segundo números divulgados nesta semana. 

O expressivo "gap" entre projeções gera um ambiente de imprevisibilidade entre os agentes o que, para alguns, têm mantido a cotação dos principais grãos – leia-se soja e milho – depreciada.

Vale dizer, no entanto, que a produção brasileira é importante, mas não a única. As previsões de safra tanto na América Latina como no mundo têm estimativas de alta, apesar da potencial quebra no Brasil.

Quebra de safra deve ser maior?

No caso da soja, por exemplo, o órgão ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estimou uma safra de 155,3 milhões de toneladas no país para a temporada 2023/2024.

O volume apresenta uma redução de 4,2% na expectativa, uma vez que as primeiras projeções apontavam para uma colheita de 162 milhões de toneladas.