Todo mundo quer reduzir uso de agrotóxicos no Brasil: conheça 5 soluções
Defensivos agrícolas representam até 30% dos custos da produção de soja
Para quem pensa o contrário, o agronegócio está perfeitamente de acordo com o pleito da redução do uso de defensivos agrícolas nas lavouras. O motivo é mais do que óbvio já que ninguém quer desperdiçar dinheiro se o custo não for absolutamente necessário.
De acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os agrotóxicos na lavoura de soja representam entre 20% e 30% dos custos totais, dependendo da região e das condições climáticas.
Assim, os agricultores buscam continuamente soluções para reduzir seus custos e a complexidade das operações, mas sem correr o risco de perder suas lavouras.
“Se fosse possível, os produtores não aplicariam agrotóxicos e ainda economizariam água, diesel, tempo e mão-de-obra especializada”, argumenta Roberto Araújo, engenheiro agrônomo e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS).
Em outras palavras, o objetivo/desejo de reduzir o uso de agrotóxicos (ou defensivos agrícolas) é o mesmo tanto para produtores rurais quanto, até mesmo, para movimentos ambientalistas.
Então, basta cortar? Quem dera.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) revelam que até 40% da produção agrícola é perdida no mundo devido ao ataque de pragas.
“Sem os agrotóxicos, as perdas seriam incalculáveis, provocando aumento de preços e colocando em risco a segurança alimentar”, sentencia.
Por isso, o especialista apresentou cinco armas que permitirão aumentar a eficiência no uso destes insumos.
Como o Brasil pode reduzir o uso de agrotóxicos?