Preço do café faz Starbucks demitir milhares de funcionários em todo o mundo
Primeiro corte de pessoal afetará 17% da força de trabalho em sua sede
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A Starbucks anunciou que demitirá 1,1 mil funcionários corporativos e congelará centenas de vagas abertas como parte dos esforços do novo CEO, Brian Niccol, para tornar as operações mais eficientes.
A medida ocorre em um momento de desafios para a rede de cafeterias, agravados pelo aumento das cotações globais do café desde o ano passado.
A empresa também informou que divulgará mudanças estruturais mais amplas até o fim da semana, o que pode acarretar ainda em mais demissões e fechamento de lojas.
Em uma mensagem aos funcionários na segunda-feira, Niccol afirmou que os cortes visam reduzir camadas corporativas e eliminar redundâncias, tornando a Starbucks mais ágil e focada.
"Acreditamos que essa mudança é necessária para posicionar a Starbucks para o sucesso futuro", declarou o executivo.
A Starbucks enfrenta quedas consecutivas nas vendas trimestrais desde meados do ano passado, à medida que consumidores buscam opções mais baratas ou evitam longas filas.
O aumento dos preços do café no mercado global também pressionou as margens da empresa, que repassou parte desses custos aos clientes, impactando a demanda.
Nos últimos 12 meses, a cotação do café arábica na Bolsa de Nova York subiu cerca de 30%, impulsionada por quebras de safra em importantes produtores, como Brasil e Colômbia, além de fatores climáticos adversos.