Uso de drones elimina perdas por amassamento de soja
Drones "salvaram" quatro sacos de soja por hectare em relação ao uso de tratadores
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Um estudo da Eavision, empresa especialista em desenvolvimento de drones para a agricultura, mostrou o ganho dos produtores que adotam a tecnologia nas plantações de soja, quando comparado com o uso de tratores na aplicação dos defensivos agrícolas e nutrientes foliculares.
Realizada em parceria com a Ubyfol, a pesquisa revelou que os drones "salvaram" quatro sacos de soja por hectare em relação à produtividade padrão. O número refere-se ao que foi evitado com as perdas por amassamento e foi apresentado durante o desafio do Comitê Estratégico de Soja no Brasil,
Ainda de acordo com a empresa, o uso de drones gerou um ganho de R$ 41 mil a cada 100 hectares de área no primeiro semestre de 2022.
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Acre aposta na produção de café robusta amazônicoQuem explica a conta é o diretor de vendas, Júlio Pignata Branco. “Visto que o preço do saco de soja esteve comercializado a R$ 175,00 (25/04/2022), com um ganho de R$ 700,00 por hectare. Ao subtrair o valor da aplicação de drone por hectare (R$ 200,00) e a utilização dos produtos de nutrição que foram utilizados além do padrão do produtor (R$ 90,00), o resultado apontou um ganho em relação ao seu padrão de R$ 410,00 por hectare”, afirma.
Para ele, o estudo apenas consolida a importância da tecnologia no campo. “Já é um fato no campo que o uso do drone agrícola, ajuda efetivamente na melhoria da aplicação foliar na lavoura, atuando no aumento da produtividade, gerando para o produtor mais lucratividade”, conclui.
Desafio Nacional de Máxima Produtividade
O Comitê Estratégico de Soja no Brasil (CESB) lançou no primeiro semestre o Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja no Brasil, para conhecer os melhores sojicultores do país, além de estimular os produtores a aumentarem suas produtividades, melhorando os manejos agrícolas realizados na área.
O projeto da Eavision e da Ubyfol, também com participação da cooperativa Copercana e a Eavision, consistiu em realizar todas as aplicações de defensivos agrícolas e dos produtos de nutrição foliar via drone e, posteriormente, comparar com dados das áreas padrões. A perda com amassamento, segundo a empresa, pode ser de até 10%.