Petisco contaminado: caso já soma 48 cães com morte suspeita

Primeiras análises mostram presença de substância tóxica nos biscoitos caninos

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Empresa informa que interrompeu a produção de sua fábrica desde semana passada até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos.

Empresa informa que interrompeu a produção de sua fábrica desde semana passada até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos.

06deSetembrode2022ás15:15

O número de cães mortos após ingestão de petiscos possivelmente produzidos por uma fábrica situada em Guarulhos já chega a pelo menos 48 em várias partes do Brasil.

A informação foi compartilhada pela delegada Danúbia Quadros, da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor de Belo Horizonte (MG), onde surgiram os primeiros casos.

Segundo ela, foi encontrada a presença de mono-etilenoglicol, substância tóxica também encontrada no caso da Cervejaria Backer, quando dez pessoas morreram e várias outras acabaram internadas e com sequelas permanentes. 

Desde sexta-feira passada (dia 2), já há registros de cães mortos após ingestão dos petiscos em mercados pet dez estados, além de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Alagoas, Sergipe e no Distrito Federal.

Depoimentos dão conta que, imediatamente após à ingestão do petisco, os cães apresentaram muita sede. Poucas horas depois, vômito e prostração. Com dois dias, eles já tinham diagnóstico de injúria renal aguda.