Brasil precisa diversificar insumos para produção de biodiesel
Para pesquisador da Embrapa, "domínio tecnólogico não é mais entrave"
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Tecnologias disponíveis focam em produções alternativas como macaúba, canola e palma de óleo. (foto - Embrapa)
O Brasil está com a “faca e o queijo” nas mãos quando o assunto é a diversificação de matérias-primas para ampliar a produção de biodiesel.
Quem descreve esse cenário de potencialidade é o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroenergia, Bruno Laviola, ao analisar os 17 criação do Programa Nacional de Produção de Uso de Biodiesel (PNPB).
““O domínio tecnológico não é mais entrave, como foi no passado, para a expansão do cultivo de oleaginosas alternativas no Brasil”, assegura o pesquisador para quem o maior desafio hoje é construir uma nova mentalidade nos produtores.
Um exemplo?
De acordo com Laviola, se o Brasil avançar 5 milhões de ha no cultivo de oleaginosas alternativas à soja, até 2030, abria um potencial de 3 a 3,5 bilhões de litros de óleos vegetais para o mercado.