Trabalho e adubo somam mais de 50% do custo do limão tahiti
Levantamento da CNA detalha custo de produção também de produtores de abacate e uva
|Mercado de limões tem "flutuação de oferta e preços" conforme o esperado, segundo especialistas. (foto - Sistema CNA/Senar)
Os gastos com mão de obra e fertilizantes responderam, até agora, por mais de 50% do orçamento de produção dos produtores de lima ácida tahiti em 2022, de acordo com levantamento da Confederação da Agricultura, Pecuária do Brasil.
Dados do Centro de Inteligência em Gestão e Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA) revelam que, no munícipio de Jaíba (MG), 32% do custo de produção é dedicado à mão de obra, enquanto que em Urupês (SP), o valor chega a 36%.
Já os preços dos fertilizantes representaram 23% do Custo Operacional Efetivo (COE) nas duas regiões. “Em ambas regiões, o sistema de cultivo é irrigado e semimecanizado”, explica o pesquisador Matheus Mangia, que esteve à frente do estudo.
Mangia apresentou as informações durante circuito de resultados do Projeto Campo Futuro, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ontem (dia 25).
Além do limão, o encontro virtual trouxe dados do COE de produtores de abacate e uva dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em 2022.
O objetivo, segundo a CNA, foi mostrar a composição dos custos de produção, os impactos dos fertilizantes e mão de obra nesses custos, formando uma análise econômica da atividade.