Novo Zarc da soja passa a valer na safra 2023/2024

Metodologia agora abrange mais 90% dos solos brasileiros

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Mudança na classificação do Zarc é estudada desde 2017. (foto - Sistema CNA/Senar)

Mudança na classificação do Zarc é estudada desde 2017. (foto - Sistema CNA/Senar)

28deOutubrode2022ás15:16

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já “bateu o martelo” com relação ao novo zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) para a safra de soja 2023/2024. 

Desenvolvida e validada pela Embrapa, a metodologia passa a considerar seis tipos diferentes de classes de água disponível no solo.

Antes, eram três divisões e relacionadas apenas a concentração de argila na composição.

“Na nova forma de identificar os tipos de terra, há uma fórmula que envolve a proporção percentual entre argila, silte e areia, correlacionados com a quantidade de água que pode ser armazenada no solo, o chamado índice de Água Disponível (AD)”, explica a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA).

Um dos benefícios é atingir maior abrangência dos solos brasileiros, agora com a expectativa de chegar a mais 90%.

Segundo a CNA, no modelo atual, a classificação não considerava solos com teores menores que 10% de argila, e com mais de 35% de argila eram enquadrados em apenas uma classe.