Pouca chuva cria pressão altista para soja no mercado doméstico
Além disso, valorização do dólar favorece exportações da oleaginosa
|Brasil e Argentina têm atraso significativo no plantio em suas principais regiões produtoras. (foto - divulgação)
A falta de chuvas no Sul e Centro-Oeste do Brasil e, especialmente na Argentina, criam um ambiente de alta nos preços da soja.
Até sexta-feira da semana passada, a cotação da oleaginosa acumulou três dias consecutivos de alta no mercado doméstico, apesar da volatilidade na Bolsa de Chicago. Ainda assim, na somatória do mês, o grão perdeu cerca de 1% do valor.
Data | Preço R$ | Preço US$ |
01/11/2022 | 186,84 | 36,55 |
14/11/2022 | 187,76 | 35,22 |
21/11/2022 | 186,69 | 35,15 |
22/11/2022 | 183,59 | 34,12 |
23/11/2022 | 184,14 | 34,28 |
24/11/2022 | 184,21 | 34,68 |
25/11/2022 | 184,91 | 34,18 |
Parte dos produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, inclusive, desacelerou a semeadura da oleaginosa, no intuito de aguardar maior umidade do solo.
Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicam que, dos 43,24 milhões de hectares a serem cultivados com soja no Brasil, 75,9% haviam sido semeados até o dia 19, abaixo dos 85,7% em igual período da temporada anterior.