Cotação do trigo soma 2,43% de baixa em novembro
Mesmo com quebra na Argentina, fatores baixistas prevalecem
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Liquidez está maior no Rio Grande do Sul, que vem ofertando um trigo de melhor qualidade nesta temporada. (foto - Daniel Azevedo)
O Acordo de Grãos no Mar Negro, o avanço da colheita na região Sul e o lockdown na China têm mantido uma pressão baixista no mercado do trigo, apesar da grande quebra de safra na Argentina, principal fornecedora do Brasil.
A colheita do cereal no Brasil continua avançando e já ultrapassa os 70% da área destinada ao cereal, com destaque para o Paraná, um dos principais estados produtores, e onde os trabalhos de campo estão na reta final.
Pesquisadores do Cepea ressaltam, contudo, que as divergências entre a qualidade do trigo dos estados do Sul disponibilizados no spot vêm resultando em queda nos valores ao produtor e em alta no mercado atacadista.
No geral, a liquidez está maior no Rio Grande do Sul, que vem ofertando um trigo de melhor qualidade nesta temporada. Colaboradores do Cepea também informaram que está chegando trigo do Paraguai no Paraná.