Manejo da cigarrinha-do-milho deve ser feito desde o início da cultura

Orientação da Abramilho visa minimizar prejuízos nas lavouras

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Cigarrinha-do-milho é capaz de transmitir os molicutes que causam os enfezamentos do milho. (foto - Abramilho)

Cigarrinha-do-milho é capaz de transmitir os molicutes que causam os enfezamentos do milho. (foto - Abramilho)

30deJaneirode2023ás17:17

A  Associação Brasileira de Produtores de Milho emitiu nesta segunda (dia 30) alerta sobre a ação da cigarrinha-do-milho nas lavouras, que cresceu nas últimas safras e preocupa produtores no ciclo 2022/2023. 

A entidade reforça o fato de que, como ainda não existem inseticidas capazes de eliminar totalmente a praga, o controle deve ser feito no início do plantio, com técnicas de manejo.

“Apesar de ser uma praga comum nas lavouras brasileiras, a cigarrinha-do-milho tornou-se uma ameaça apenas nos últimos anos, causando prejuízo inestimável e constante preocupação aos produtores”, diz a Abramilho.

De acordo com estudo da Embrapa, entre as 44 espécies de cigarrinhas que ocorrem na cultura do milho no Brasil, apenas a cigarrinha-do-milho é capaz de transmitir os molicutes que causam os enfezamentos do milho.

Esta espécie, originária do México e facilmente encontrada em regiões tropicais das Américas, também transmite de um vírus que causa a doença conhecida como virose da risca.

“As causas que favorecem a cigarrinha-do-milho acontecem ainda no início da cultura, mas o produtor só sentirá o seu impacto no final”, alerta o vice-presidente da Abramilho, Enori Barbieri.