Plano Nacional de Fertilizantes: o que é preciso para sair do papel?
Governo Lula retoma debate de fomento ao setor de insumos agrícolas
|Brasil que ampliar em 30% produção própria de fertilizantes. (foto - ilustrativa)
Como reduzir a dependência brasileira por fertilizantes – uma vez que atualmente o País importa mais de 80% do que consome – virou um questionamento chave em 2022, com o início da guerra na Ucrânia.
O conflito na Europa, que segue até os dias atuais, afetou diretamente os produtores brasileiros, refletindo na alta dos preços do insumo e preocupação dos produtores.
O cenário também foco no Plano Nacional de Fertilizantes, que vem sendo trabalhado pela Câmara Técnica de Insumos Agropecuários (CTIA) desde 2008.
"Tirar o fertilizante aqui do Brasil sai mais caro do que importar, em função da localização e da logística. Mas há um consenso de que, precisamos, em alguma medida, produzir para ficar menos refém do importado", diz o presidente da câmara, Arlindo Moura.
Ele participou de reunião com representantes do governo do presidente Lula, na semana passada, justamente para discutir caminhos e possibilidades para que o Brasil amplie sua produção de fertilizantes.
Moura, que é ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e membro do Conselho Consultivo da entidade dos cotonicultores, entregou ao ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, material com propostas da câmara.