Embrapa estenderá Zarc para outras 27 culturas até 2026
Anúncio foi feito durante debate sobre como amenizar riscos climáticos na agricultura
|Banco Central e Mapa estão entre parceiros do novo Zarc. (foto - Embrapa)
A renovação do convênio de cooperação estabelecido com o Banco Central, permitirá que a Embrapa atualize o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) e o disponilize para 27 novas culturas e sistemas de produção, ainda sem esses estudos, até 2026.
O anúncio foi feito durante o seminário Rede de Pesquisa do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), encerrado ontem (dia 11) na sede da Embrapa, em Brasília (DF).
Além dos pesquisadores da Embrapa, o debate sobre programas e tecnologias de avanços na gestão de riscos climáticos na agricultura - a exemplo do Zarc - envolveu técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Banco Central e representantes do setor produtivo, como cooperativas e seguradoras.
Entre as apontadas como prioridades estão os incentivos às metodologias, novos modelos e parâmetros técnicos a serem aplicados no próximo período. Neste cenário, foi destacada a importância do Zarc na produção nacional e ações relacionadas ao programa.
O Zarc é um instrumento de política pública que evidencia a importância da pesquisa, que atende milhares de produtores rurais graças a ferramentas de gestão baseados na antecipação de eventos climáticos que podem impactar negativamente sistemas agroalimentare”, disse a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, durante a abertura do evento.
“Em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária e com o Banco Central, estamos no caminho do amadurecimento, no momento em que se inicia a segunda fase do convênio com a Embrapa (para o Zarc), com a inclusão de novos indicadores que vão contribuir com a gestão de risco agrícola”, afirmou.
Para o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Ribeiro Damaso, também presente à mesa de abertura do evento, é necessário o reconhecimento público à relevância da Embrapa, que contribui com o desenvolvimento da agricultura brasileira.
“Nesse contexto, a importância do Zarc como instrumento de mitigação de riscos para os produtores é fundamental, daí a renovação da parceria entre as instituições para garantir a ampliação e o fortalecimento dos benefícios para o setor”, comentou.