Cotação da laranja acomoda-se em patamar 60% mais alto após um ano

Valorização do produto garantiu aumento de 16% da receita com exportação, apesar de leve redução no volume

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O volume embarcado ficou praticamente estável, com queda de 0,8% no comparativo com o ciclo anterior, totalizando 1,03 milhão de toneladas. (foto - CNA)

O volume embarcado ficou praticamente estável, com queda de 0,8% no comparativo com o ciclo anterior, totalizando 1,03 milhão de toneladas. (foto - CNA)

14deJulhode2023ás11:46

A cotação da laranja parece ter estabilizado um novo patamar 60% maior após altas mensais sucessivas desde março do ano passado. O preço da laranja indústria em caixa de 48 quilos teve pouca variação no mês, sendo negociado a R$ 43,75 ontem (dia 13), com leve baixa de 0,07% em julho.

De acordo com pesquisadores do Cepea, apesar da oferta de laranja controlada, a demanda ainda é lenta, o que restringe valorizações. Além disso, produtores comentam que há preferência de compradores e consumidores pela tangerina poncã no mercado paulista.

Assim, na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a laranja pera tem média de R$ 45,11/cx de 40,8 kg, na árvore, baixa de 1,8% frente à semana passada. A tangerina poncã, por sua vez, tem média de R$ 44,95/cx de 27 kg, também na árvore, desvalorização de 1,3% no mesmo comparativo.

Valorização garante aumento da receita com exportações

A receita das exportações de suco de laranja concentrado e congelado do Brasil (FCOJ, na sigla em inglês) cresceu 16% na safra 2022/23, que terminou em 30 de junho, para US$ 2,04 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior compilados pela CitrusBR.

O volume embarcado ficou praticamente estável, com queda de 0,8% no comparativo com o ciclo anterior, totalizando 1,03 milhão de toneladas.