Cotação do trigo segue em queda, mas “reversão pode ser impressionante”

Apesar da chuva, condições das lavouras americanas pioraram

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Apesar das quedas, vendedores estão mais retraídos a espera de impactos pelo fim do Acordo de Grãos no Mar Negro.

Apesar das quedas, vendedores estão mais retraídos a espera de impactos pelo fim do Acordo de Grãos no Mar Negro.

01deAgostode2023ás16:44

As cotações do trigo fecharam julho e abriram agosto em leve queda no mercado doméstico com influência de fatores externos como o aumento da oferta russa e as chuvas nos Estados Unidos.

Segundo os indicadores do Cepea, o preço do trigo foi negociado ontem a R$ 1.346,77 por tonelada no Paraná, com baixa de 0,02%, e a R$ 1.318,61, com queda de 0,07%.

Segundo o órgão, agentes seguem atentos ao desenvolvimento das lavouras de trigo.

De acordo com informações da Conab, 97,9% das lavouras de trigo do Brasil haviam sido semeadas até 22 de julho. No geral, as atividades já estão na reta final, principalmente no Rio Grande do Sul (97%) e em Santa Catarina (78%).

No Brasil, moinhos têm se abastecido ocasionalmente. Do lado vendedor, produtores estão mais retraídos, na expectativa de valorizações após a não renovação do acordo de exportação de grãos entre Rússia e Ucrânia.