Balança comercial: Brasil encerra julho com superávit de US$ 9,035 bilhões

Destaque positivo para a soja, cujas exportações subiram 3,2% entre julho do ano passado e julho deste ano

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Volume de mercadorias do agronegócio embarcadas subiu 26,7% em julho na comparação com o mesmo mês de 2022

Volume de mercadorias do agronegócio embarcadas subiu 26,7% em julho na comparação com o mesmo mês de 2022

02deAgostode2023ás10:55

Puxada pelo aumento recorde nas exportações de grãos (aumento de 26,7%), a balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou julho com superávit de US$ 9,035 bilhões.

O resultado é o melhor para meses de julho e representa alta de 68,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária.

Com o resultado, a balança comercial encerrou os sete primeiros meses do ano com superávit acumulado de US$ 54,1 bilhões, número recorde para o período desde o início da série histórica, em 1989.

Em relação ao resultado mensal, o recorde ocorreu apesar de tanto as exportações como as importações terem caído em julho.

No mês anterior, o Brasil vendeu US$ 29,062 bilhões para o exterior, queda de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2022 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 20,027 bilhões, recuo de 18,2% pelo mesmo critério.

Commodities

Do lado das exportações, a queda das commodities (bens primários com cotação internacional) foi a principal responsável pela retração.

Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses, provocando a retração nas vendas externas. A safra recorde de grãos contribuiu para segurar a queda nas exportações.