Agropecuária amplia fatia no “bolo crescente” de máquinas linha amarela
Produtores rurais despertam para alto retorno dos maquinários de construção nas fazendas
A pujança e a mecanização da agropecuária brasileira mais que triplicaram a participação do setor nas vendas de maquinários de construção, chamados de linha amarela, em cerca de 10 anos, saltando de 5% a 6% para fatias de 15% a 20% a partir de 2021.
A informação traz um parâmetro sobre a importância das atividades dentro das fazendas dos maquinários como escavadeiras, carregadeiras, motoniveladoras, perfuradoras, empilhadeiras e outros equipamentos pesados.
“O share do agro no segmento aumentou ao mesmo tempo que as vendas de linha amarela. Ou seja, o agro tem uma fatia maior de um bolo que já estava crescendo”, diz Thomas Spana, gerente de Vendas e Marketing da Divisão de Construção da John Deere para América Latina.
Por isso, expositores da M&T Expo trazem equipamentos de linha amarela adaptados para as atividades no campo. A feira ocorre em São Paulo até amanhã e reúne dezenas de marcas de todo o planeta.
A oferta converge com diversas necessidades de produtores rurais em busca de níveis de eficiência cada vez mais altos no setor.
Para Maurício Moraes, gerente de Marketing da Case Construction, por exemplo, não existe mecanização completa da agropecuária sem o uso de maquinários de construção.
“A melhoria da produtividade do agro passa pela utilização da forma correta das duas linhas de maquinários, os de construção e os agrícolas. São dezenas de exemplos, desde nivelar solo ou preparar terra, logística de insumos na fazenda, obras, manutenções e tantos outros”, cita.