A “preço de ouro”, café vira alvo de quadrilhas de ladrões
Com aumento de furtos em lavouras de SP, MG e ES, produtores do Paraná pedem reforço no policiamento
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O café, que atingiu preços históricos em 2025, entrou na mira de quadrilhas especializadas em roubos no campo.
Estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo já registram casos de furto diretamente nas lavouras, especialmente durante a madrugada. Com a escalada dos crimes, cresce o temor de que os ataques se espalhem para outras regiões produtoras, como o Paraná.
Diante desse cenário, o Sistema FAEP encaminhou um ofício ao Comando Geral da Polícia Militar do Paraná solicitando reforço no policiamento nas regiões cafeeiras do estado.
As medidas solicitadas pela FAEP têm como foco os principais polos cafeeiros do Paraná, onde a produção é mais expressiva e o risco de ações criminosas preocupa os produtores.
Entre os municípios que concentram grandes lavouras de café estão Apucarana, Astorga, Cambará, Carlópolis, Centenário do Sul, Cianorte, Colorado, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Curiúva, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Londrina, Mandaguari, Marialva, Ribeirão Claro, Rolândia, Santo Antônio da Platina, Sertanópolis e Tomazina. A expectativa é de que essas regiões recebam reforço no patrulhamento durante os meses de colheita.
A entidade teme que a valorização do grão atraia a ação de criminosos também no Paraná, especialmente durante o período da colheita, entre junho e agosto. Em abril, por exemplo, uma carga de café avaliada em R$ 1,5 milhão foi roubada em São Paulo.
Prevenção antecipada