Trunfos e "blefes" do agro brasileiro na mesa da COP30
Painel no Word Agri-Tech Summit discutiu a sustentabilidade do setor

O agro brasileiro chega à COP30 como quem senta numa mesa de pôquer de alto risco. Nas mãos, uma combinação de trunfos robustos e alguns “blefes” difíceis de explicar.
A maior área de vegetação preservada do planeta, uma matriz energética renovável e a liderança mundial no uso de bioinsumos são cartas fortes. Mas, do outro lado da mesa, pesa um problema crônico: uma reputação internacional que insiste em não refletir essa realidade.
O Agrofy News ouviu, durante o World Agri-Tech Summit em São Paulo, Caio Carvalho (ABAG) e Alessandro Cruvinel Fidelis (MAPA) sobre como o agro deve se posicionar no evento climático mais importante do mundo.
“O maior desafio é transformar essa imagem. A COP no Brasil é a chance de ouro para isso. Mas, atenção: é a COP no Brasil, não do Brasil”, crava Alessandro Cruvinel Fidelis, secretário de Inovação do Ministério da Agricultura.
A percepção internacional, muitas vezes contaminada por interesses comerciais, ONGs e uma comunicação desarticulada, não condiz com os números.