Corredor Bioceânico de Capricórnio reduziria custo marítimo à China em 30%
Megaprojeto logístico promoveria integração multimodal de Brasil, Argentina, Paraguai e Chile
O Fórum Internacional de Logística Multimodal Sustentável (FILMS), que termina amanhã, em Foz do Iguaçu, Paraná, foi palco para retomada dos debates sobre um grandioso projeto chamado Corredor Bioceânico Multimodal de Capricórnio.
O corredor ligaria o porto de Paranaguá, no Paraná, com Antofagasta, no Chile, para uma integração logística multimodal envolvendo Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, conectando os oceanos Atlântico e Pacífico.
O complexo contaria com infraestrutura terrestre, marítima e aérea para reduzir em até 3.300 quilômetros e baratear em 30% o percurso marítimo entre a América do Sul e a Ásia ou a África.
Segundo informações do evento, atualmente, as rotas mais comuns para estes trajetos são o Estreito de Magalhães, Cape Horn, Canal de Panamá e Canal de Suez. No caso do Estreito de Magalhães, por exemplo, são 21.989 quilômetros, tendo 49 dias e 11 horas como tempo de viagem para Shangai, na China.
Com o Corredor Bioceânico Multimodal de Capricórnio, o trajeto entre o Porto de Antofagasta no Chile e Shangai, na China, teria distância de 18.677 quilômetros, reduzindo para 42 dias e 1 hora de viagem.