Dejetos e logística são foco para redução de emissões com aves e suínos

Cadeias de animais de granjas mostram uma pegada de carbono mais distribuída

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Biodigestores dão destinação adequada a dejetos e, ainda, geram energia limpa, inclusive para veículos. (Foto - Embrapa)

Biodigestores dão destinação adequada a dejetos e, ainda, geram energia limpa, inclusive para veículos. (Foto - Embrapa)

09deAgostode2022ás12:34

Manejo dos dejetos e a logística são as maiores oportunidades de melhoria no quesito emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas cadeias de aves, ovos e suínos.

Atuando no campo da química ambiental, o pesquisador Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves, é otimista.

Embora existam variações nos cálculos, pode-se dizer que, em termos médios, um quilo de frango representa 2,7 kg de CO2eq (carbono equivalentes, ou GEE transformados para uma mesma base) e um quilo de carcaça suína 3,5 kg de CO2eq.

Contudo, estes números que podem ser menores.

Kunz conta que cooperativas e agroindústrias procuram a unidade de pesquisa interessadas em medir suas emissões para atuar em sua mitigação, pois diz que o mercado, interno e externo, tem interesse no assunto.

“Isso gera oportunidade de negócio, porque a questão ambiental serve de ferramenta de competitividade frente ao consumidor e por possibilidades no mercado de carbono e de metano que se estrutura”, afirma. Mas considera que a movimentação precisaria ser maior.