Abrapa reduz previsão sobre safra de algodão 2021/2022

Número caiu para 2,5 milhões de toneladas, mas permanece maior do que o do ciclo anterior

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Para 2023, projeção é de aumento de 27,3% na colheita. (foto - Getty Images)

Para 2023, projeção é de aumento de 27,3% na colheita. (foto - Getty Images)

29deSetembrode2022ás09:56

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) divulgou ontem (dia 28) nova projeção para a colheita da safra 2021/2022. 

Segundo levantamento, as previsões de 2,6 milhões de toneladas estimadas para junho, oscilaram para baixo, ficando em 2,5 milhões.

A redução é atribuída aos problemas climáticos que atingiram diversas regiões produtoras, seja com chuvas excessivas ou períodos de seca.

Vale lembrar que projeção inicial era de 2,8 milhões de toneladas mas que, apesar da redução, o volume de pluma produzido segue maior do que as 2,36 milhões colhidas na safra passada 2020/2021.

Os dados foram divulgados durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, que reuniu representantes do setor.

"Infelizmente, por questões climáticas, as lavouras do País foram impactadas e a produção oscilou para baixo, mesmo assim teremos volumes para atender o mercado", ponderou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. 

Otimismo com safra 2022/2023

Para a safra 2022/2023, que no Brasil começa a ser plantada em novembro, a Abrapa tem projeção inicial de produção de 3,1 milhões de toneladas, uma alta de 27% na comparação com os atuais 2,5 milhões.