Saca de arábica especial é vendida a R$ 3,5 mil em leilão da ABIC

Leilão da ABIC trouxe lances muito acima do valor do mercado de commodities para produtores

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Iniciativa visa valorizar e incentivar a produção de cafés de alta qualidade. (foto - divulgação)

Iniciativa visa valorizar e incentivar a produção de cafés de alta qualidade. (foto - divulgação)

28deOutubrode2022ás12:07

O Sítio Adelaide, de Carangola (MG), e o Sítio Rio Limão, de Matas de Rondônia, receberam os maiores lances por saca de café arábica e canéfora, respectivamente, no leilão do 19º Concurso Nacional de Café “Origens do Brasil”, realizado nesta semana.

Organizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC), o evento reuniu produtores de diversas regiões do país e comercializou 36 sacas de café de alta qualidade entre 18 empresas participantes. Dessas, 14 deram as maiores ofertas, num preço médio de R$1.942,05, por saca.

Na categoria Ouro Arábica, a empresa Café Entre Montanhas arrematou as duas sacas da repescagem da Origem Matas de Minas, do produtor Almir Moreira, do Sítio Adelaide com o investimento de R$ 3,5 mil por saca.

Para se ter ideia, o valor é quase 3,5 vezes maior do que a cotação atual do arábica, segundo o indicador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, que indicava valores a R$ 1.037,92 na data de ontem (dia 27).

Já no caso da Categoria Ouro Canéforas, que incluem as espécies conilon e robusta, a empresa Café Quentinho arrematou uma das duas sacas do produtor Dione Mendes de Brito, do Sítio Rio Limão, por R$ 1,21 mil.