Produtor de tomates não consegue pagar custos, diz CNA
De acordo com entidade, produção está sendo subsidiada por outras atividades
|Custos mostram que os produtores precisam de outras fontes de capital, diz assessora da CNA. (fotos - Sistema CNA/Senar)
Em 2022, o produtor de tomates desembolsou 21% da receita com fertilizantes, 12% com produtos fitossanitários e 8,7% para pagamento dos juros da operação de custeio da lavoura, fechando a “tríade” dos principais itens quando o assunto é o custo de produção.
Os dados foram levantados pelo Projeto Campo Futuro, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e apresentados hoje (dia 31) e apresenta os desafios dos produtores.
“Em duas regiões, observamos que o produtor não conseguiu pagar os custos com desembolsos (insumos, colheita, pós-colheita). Isso indica que a produção de tomate está sendo subsidiada por outra atividade” alerta a assessora da CNA, Letícia Barony.
Ela explica que a referência citada são propriedade modais dos municípios de Reserva (PR) e Barbacena (MG), que possuem 2 e 7 hectares de área plantada e produtividade média de 3 e 3,5 mil caixas/ha, respectivamente.