Produção de energia fotovoltaica avança 30% no Brasil e no agro
Retorno do investimento em propriedades rurais costuma ser de 5 anos
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Retorno do investimento em energia solar no agronegócio gira em torno de 5 anos. (foto -divulgação)
A produção de energia fotovoltaica ganhou força no Brasil, inclusive no agroengócio, e registrou um aumento de 30% no primeiro semestre de 2022, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Apenas em junho, segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), houve um crescimento de 49,6 MW da produção de energia solar no Brasil. O aumento da geração de energia descentralizada, além disso, pode ter um novo impulso.
Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação por seis meses do prazo para obtenção do benefício de isenção do pagamento das taxas de distribuição prevista Marco Legal da Geração Distribuída.
O Marco Legal previa, inicialmente, que as instalações fotovoltaicas feitas até 7 de janeiro de 2023 não pagariam estes custos de distribuição, a chamada “Taxação do Sol”.
Caso a prorrogação seja aprovada também no Senado e sancionada pelo Presidente da República, microgeradores e minigeradores de energia fotovoltaicas instalados até 7 de julho de 2023 gozarão do benefício até 2045.
O incentivo é importante para estimular a adoção dessa matriz energética, assim como ocorre em diversos países do mundo. Para além da economia, há outros objetivos para a instalação dos painéis solares.