Agronegócio vai priorizar investimento em 5G e IoT nos próximos anos
Pesquisa do Cubo Agro e do MIT Technology Review aponta as principais tecnologias emergentes no agronegócio
|Estudo "Tecnologias Emergentes no Agronegócio" entrevistou 200 gestores e tomadores de decisão do setor
A pesquisa “Tecnologias Emergentes no Agronegócio” identificou a conectividade 5G e a Internet das Coisas (IoT) como as principais preferências de investimento em tecnologia entre todos os elos da cadeia do agronegócio para os próximos anos.
O estudo, realizado pelo Cubo Agro do Itaú em parceria com Corteva Agriscience, São Martinho, Itaú BBA, CNH Industrial e Suzano, entrevistou 200 gestores e tomadores de decisão do setor, dos quais 36% agricultores e pecuaristas e 64% representantes de setores antes ou depois da porteira.
O trabalho foi realizado pelo MIT Technology Review e incluiu 13 segmentos entre os quais açúcar e álcool, insumos (adubos, defensivos, sementes, etc), algodão, grãos, café, proteína animal, leite e derivados, madeira e celulose, máquinas e equipamentos, óleos, revendas, têxtil, FLVs e cooperativas.
Os entrevistados classificaram a tendência de investimento em diferentes tecnologias com notas de 1 a 5 segundo o interesse dos agentes e, a partir daí, os autores do estudo elaboraram um ranking. As avaliações ficaram assim:
- Conectividade 5G e a Iot - 4,26;
- Analytics e o big data - 4,21;
- IA e aprendizado de máquina – 4,07;
- Cloud computing e cibersegurança – 4.04;
- Georreferenciamento e cartografia digital – 4,01;
- Meteorologia digital – 3,94;
- Descarbonização – 3,79;
- Biotecnologia – 3,79;
- Autonomia e computação de bordo – 3,77;
- Visão computacional – 3,71;
- Blockchain – 3,48;
- Interfaces naturais e assistentes virtuais – 3,44;
- Digital twins – 3,12.
“Percebemos que por meio dos hubs, ganhamos profundidade e conhecimento com expertises e visões complementares para entender os obstáculos da área e chegar a soluções mais precisas. Investir em pesquisas como essa é essencial, para ter mais clareza sobre o cenário do agronegócio no Brasil e as soluções de mais potencial para os próximos anos”, explica Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú.
Preferências dentro, antes e depois da fazenda
Para o setor primário (produtores rurais, agricultores e pecuaristas), as prioridades são: conectividade 5G, internet das coisas, georreferenciamento e cartografia digital. Já no setor secundário (agroindústria e fabricantes de insumos), analytics e big data, assim como conectividade 5G e internet das coisas ficam em primeiro plano.