Trigo retorna ao “azul” no ano, mas fatores baixistas persistem

Cotações tiveram alta de 0,63% ontem e fecharam a R$ 1.723,73 por tonelada

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Alta no salário mínimo e quebra de safra na Argentina limitam as quedas. (foto - arquivo)

Alta no salário mínimo e quebra de safra na Argentina limitam as quedas. (foto - arquivo)

10deJaneirode2023ás16:14

A cotação do trigo registrou alta de 0,63%, ontem (dia 9), e entrou no território positivo, com leve valorização de 0,02%, no acumulado de 2023. Anteriormente, o preço do cereal havia experimentado quedas em quatro dos cinco dias úteis do ano novo.

Contudo, fatores baixistas ainda prevalecem no mercado, como a alta disponibilidade do cereal após a colheita de safra recorde no País, que terminou em dezembro, baixa demanda nos Estados Unidos, desvalorização do dólar e maior disponibilidade no Mar Negro.

Estes elementos explicam as baixas expressivas dos preços internacionais na última semana. Quanto à liquidez, as negociações de trigo e derivados ocorrem de forma lenta neste início de 2023.