Saca de café é vendida por R$ 29 mil, quase 30 vezes mais que cotação de mercado

Conheça os segredos do cafeicultor responsável pela bebida de excelência

|
Cada saca foi vendida por valores quase 30 vezes maiores dos praticados no mercado de commodities.

Cada saca foi vendida por valores quase 30 vezes maiores dos praticados no mercado de commodities.

13deJaneirode2023ás17:27

Uma saca de café da Fazenda Tijuco foi arrematada por R$ 29 mil no leilão da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), realizado ontem.

A propriedade vendeu dois lotes, que renderam uma receita total de R$ 202.862 (US$ 39.769,12). O primeiro recebeu valor equivalente a R$ 29.015 por saca de 60 kg (US$ 43 por libra-peso) e o segundo a R$ 28.947 (US$ 42,9 lb-peso).

A título de comparação, esses lances implicam substanciais altas de 2.778% e 2.771%, respectivamente, sobre a cotação do café de R$ 1.008 por saca (US$ 1,4940 lb-peso), no mesmo dia, na Bolsa de Nova York, principal plataforma mundial de comercialização de café.

A história do produtor Antonio Rigno de Oliveira Filho, dono da Fazenda Tijuco, já havia sido contada aqui no Agrofy News Brasil para mostrar como atingir qualidade tão alta e reconhecida na premiação Cup of Excellence 2022.

A produção de café do Sr. Rigno está localizada no município de Piatã, na Chapada Diamantina, Bahia, e não se trate de “cultivo industrial”, mas sim com uma cafeicultura baseada na produção de uma bebida especial.