Saca de café é vendida por R$ 29 mil, quase 30 vezes mais que cotação de mercado
Conheça os segredos do cafeicultor responsável pela bebida de excelência
|Cada saca foi vendida por valores quase 30 vezes maiores dos praticados no mercado de commodities.
Uma saca de café da Fazenda Tijuco foi arrematada por R$ 29 mil no leilão da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), realizado ontem.
A propriedade vendeu dois lotes, que renderam uma receita total de R$ 202.862 (US$ 39.769,12). O primeiro recebeu valor equivalente a R$ 29.015 por saca de 60 kg (US$ 43 por libra-peso) e o segundo a R$ 28.947 (US$ 42,9 lb-peso).
A título de comparação, esses lances implicam substanciais altas de 2.778% e 2.771%, respectivamente, sobre a cotação do café de R$ 1.008 por saca (US$ 1,4940 lb-peso), no mesmo dia, na Bolsa de Nova York, principal plataforma mundial de comercialização de café.
A história do produtor Antonio Rigno de Oliveira Filho, dono da Fazenda Tijuco, já havia sido contada aqui no Agrofy News Brasil para mostrar como atingir qualidade tão alta e reconhecida na premiação Cup of Excellence 2022.
A produção de café do Sr. Rigno está localizada no município de Piatã, na Chapada Diamantina, Bahia, e não se trate de “cultivo industrial”, mas sim com uma cafeicultura baseada na produção de uma bebida especial.