Números comprovam ‘força do café brasileiro”, destaca CNC
Entidade avalia dados de exportação e de produção do grão e alerta, no entanto, para baixo estoque de passagem
|Entidade acompanha estoques de suas 94 associadas e diz que março de 2023 poderá ter menor número histórico. (foto - CNC Café)
Os matemáticos são categóricos ao afirmar: os números não metem. Não por coincidência, balanço recém divulgado pelo Conselho Nacional de Café (CNC Café)parte das estatísticas para destacar a ‘força do café brasileiro e sua importância na balança comercial.”
“Mesmo em um ano com produção baixa, devido às intempéries climáticas como a seca e a geada, os produtores, a indústria e a exportação se superaram, gerando renda e divisas ao Brasil”, avalia o presidente da entidade, Silas Brasileiro.
Ele cita os números divulgados em janeiro, pelo Governo Federal e pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), para comprovar a importância da cadeia cafeeira no cenário nacional.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Valor Bruto da Produção (VBP) fechou o ano de 2022 em R$ 1,189 trilhão com destaque para o algodão, café, milho, trigo e leite que alcançaram os maiores valores históricos.
O café manteve o 4º lugar no ranking dos produtos de lavouras que mais produziram divisas para o país, ficando atrás apenas da soja, do milho e da cana-de-açúcar.
A cafeicultura gerou R$ 55,892 bilhões de receita, que corresponde a 4,70% do total produzido. O valor é R$ 11 bilhões maior que o registrado em 2021.
Os dados mostram ainda que as lavouras representam 69% de tudo que é produzido na agropecuária brasileira e que Minas Gerais é o estado com a maior receita gerada pelo café. São quase R$29 bilhões de reais em divisas.