Governo de SC tenta solucionar embargo do Ibama em propriedades rurais

Fiscais dizem que terras são parte da Mata Atlântica e que produção é proibida

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Santa Catarina detém o maior percentual de cobertura florestal remanescente da Mata Atlântica. (foto - IMA/SA)

Santa Catarina detém o maior percentual de cobertura florestal remanescente da Mata Atlântica. (foto - IMA/SA)

26deJaneirode2023ás11:33

O governo de Santa Catarina busca solucionar o impasse criado com o embargo de propriedades rurais, em Lages, durante a Operação Araxá, realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). 

Segundo fiscais do Instituto, as áreas embargadas são parte da Mata Atlântica e não podem ser exploradas, mesmo em caso de plantios autorizados pelo Código Florestal Estadual e Federal.

Até o momento, nove agricultores da Coxilha Rica estão proibidos de seguir cultivando em áreas de campo nativo.

“Nós precisamos resolver essa questão porque há um impacto enorme social e econômico para o setor produtivo catarinense, já que as áreas de campo nativo se estendem pela Serra Catarinense e Meio-Oeste, além dos campos de altitude.”, argumenta o secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto.

Ele esteve reunido na última terça-feira (dia 24), em Florianópolis, com lideranças do agronegócio, produtores rurais e demais representantes do setor em reunião sobre os embargos.