La Niña está mesmo perto do fim?

Inmet sinaliza que tendência é de condições neutras nos próximos meses

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La Niña provocou a quebra da safra de milho no Rio Grande do Sul em 2021/2022. (foto - Sistema CNA/Senar)

La Niña provocou a quebra da safra de milho no Rio Grande do Sul em 2021/2022. (foto - Sistema CNA/Senar)

16deFevereirode2023ás11:23

Após três primaveras consecutivas sobre influência do La Niña, o fenômeno finalmente dá sinais de neutralidade, de acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

Segundo boletim divulgado ontem (dia 15), as temperaturas da superfície do mar (TSM) abaixo da média no Oceano Pacífico Equatorial começaram a perder força entre janeiro e o início de fevereiro de 2023.

“Mesmo com a permanência de um evento da La Niña de fraca intensidade e sua influência”, diz o texto.

Segundo alguns modelos de previsão TSM, há grande probabilidade, em torno de 85%, de que o Pacífico Equatorial entre em uma fase de neutralidade no trimestre fevereiro-março-abril.

No trimestre março-abril-maio, a probabilidade de neutralidade chega a 94%.

“Ao todo, foram três primaveras consecutivas sob influência da La Niña. O evento atual atingiu a categoria de nível moderado em alguns meses de 2021, mas, desde setembro desse ano, permanece como um evento de fraca intensidade”, explica o Inmet.