Paraná sonha alto e pede R$ 403 bi para Plano Safra 2023/2024

Estado entregou ao Governo Federal suas expectativas para próximo ciclo e lista com principais pleitos da agropecuária

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Estado entrega ao governo o que considera cenário ideal para elevar produção agropecuária. (foto - Faep)

Estado entrega ao governo o que considera cenário ideal para elevar produção agropecuária. (foto - Faep)

28deFevereirode2023ás17:40

Documento elaborado em parceria por entidades ligadas ao agro do Paraná, entre elas a Federação de Agricultura (FAEP), sugere a destinação de recursos de R$ 403 bilhões para o Plano Agrícola Pecuário (PAP) 2023/24, também chamado de Plano Safra. 

O crédito, que se destina para atividades de custeio, comercialização e investimentos, indica um aumento de 18,5% na comparação com o Plano Safra 2022/2023, anunciado em julho pelo antigo governo, com R$ 341 bi.

O documento elaborado pelo Paraná aponta também para a necessidade de R$ 2,5 bilhões para o seguro rural e redução nas taxas de juros (em torno de 9%).

As propostas para o plano safra foram encaminhadas ontem (dia 27) ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“Cada instituição mobilizou suas bases em cada município do Estado e o resultado é um documento sólido, com propostas que, se adotadas, farão a diferença na vida dos produtores rurais no próximo ciclo”, enfatiza Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.

O setor produtivo paranaense sugere a destinação de R$ 292 bilhões para custeio e comercialização, divididos da seguinte forma: R$ 37 bilhões para o Pronaf, R$ 45 bilhões para o Pronamp e R$ 210 bilhões para demais produtores. Os outros R$ 111 bilhões seriam para investimentos.

Em relação aos juros, o pleito é para que fique entre 4% e 5% no Pronaf, 7% no Pronamp e 10% aos demais produtores.