BNDES anuncia R$ 140 milhões para financiar usinas de biocombustíveis em SP e MT

Operações são as primeiras apoiadas no novo formato do RenovaBio

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O projetos destacam potencial do etanol para reduzir a pegada de carbono. (foto - Sistema CNA/Senar)

O projetos destacam potencial do etanol para reduzir a pegada de carbono. (foto - Sistema CNA/Senar)

03deMarçode2023ás16:57

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revelou nesta sexta (dia 3) ter aprovado R$ 140 milhões em financiamentos voltados à ampliação da eficiência energético-ambiental e usina de biocombustíveis. 

Segundo a instituição, serão emprestados R$ 100 milhões para a FS Bioenergia e R$ 40 milhões para a Alcoeste, com processos produtivos localizadas em Lucas do Rio Verde (MT) e Fernandópolis (SP), respectivamente.

“Essas são as primeiras operações apoiadas no novo formato do Programa BNDES RenovaBio, que em dezembro teve seu custo reduzido e passou a ter metas de diminuição de emissões de carbono atreladas à eficiência energético-ambiental de cada cliente”, diz o banco, em nota.

Para o secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, as ações são parte do compromisso do governo atual com uma efetiva agenda ambiental.

“(estamos) Retomando o RenovaBio como instrumento fundamental para a descarbonização da nossa matriz de combustíveis, gerando incentivos para quem oferta e garantindo maior previsibilidade para quem compra”, declarou.

Segundo o governo, a expectativa é que, com esse conjunto de operações do BNDES, as empresas alcancem a emissão de CBIOs correspondentes a 3,4 milhões de toneladas de carbono evitados por ano, um aumento de cerca de 13% da atual (3 milhões).

Esse total é equivalente à captura de carbono proporcionada pelo plantio anual de 23,8 milhões de árvores.

Pegada de carbono 

Rafael Abud, CEO da FS, destacou o potencial do etanol para reduzir a pegada de carbono e o trabalho que vem sendo feito pelo grupo.