Paraná teme nova alta de casos de cisticercose bovina

Faep mobiliza pecuaristas e agentes sanitários para conter avanço da doença

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Homem se contamina com ingestão de carne crua ou mal passada. (foto - Faep)

Homem se contamina com ingestão de carne crua ou mal passada. (foto - Faep)

24deMarçode2023ás10:22

Após o estado registrar 899 casos de cisticercose bovina em 2021 e 2022, a Federação de Agricultura do Estado do Paraná tem se concentrado na elaboração de uma série de ações para impedir o avanço da zoonese nos rebanhos em 2023.

O tema foi debatido nesta quinta-feira (dia 23) pela Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte, com participação de representantes de outras instituições como a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Para o presidente da Comissão Técnica, Rodolpho Botelho, as instituições e entidades precisam agir conjuntamente e de forma preventiva. “Tanto autoridades sanitárias quanto de saúde pública têm que olhar para este problema, porque temos recebido cada vez mais registros”, diz.

Ainda segundo Botelho, produtores do Estado relatam o aumento da incidência [da doença] em abates no Norte, Noroeste, no Centro-Sul e no Sul do Estado.

A cisticercose bovina é uma zoonose que exerce amplo impacto na saúde animal e na saúde pública e se caracteriza pela presença de cistos na musculatura, órgãos e cérebro, provocados pela forma larval da Taenia saginata (chamada de Cysticercus bovis).