Embrapa aponta duas prioridades para o setor do algodão. Quais são?
Pesquisas se concentram m fibras de alta qualidade e baixo impacto ambiental
|Trabalho tem sido para reduzir o impacto ambiental da cotonicultura. (fotos - Embrapa)
Não resta dúvidas de que o uso de novos sistemas de produção, a partir de novas tecnologias, ajudou o algodão brasileiro a crescer tanto em produtividade quanto em sustentabilidade nos últimos anos.
Nessa trajetória, tem papel importante a participação da Embrapa, principalmente por meio das pesquisas realizadas pela Embrapa Algodão, centro de pesquisa de produtos criado em 16 de abril de 1975, em Campina Grande, Paraíba.
Os estudos permitiram a descoberta de cultivares mais resistentes a pragas e doenças e a mecanização do plantio e da colheita, como exemplos, colocando o Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais, ao lado da China, Índia, EUA e Paquistão; e entre os maiores exportadores mundiais.
Mas quais são os desafios futuros? Quais são as prioridades das pesquisas voltadas a produção de algodão? Segundo a Embrapa, assegurar fibras e alta qualidade e uma produção e baixo impacto ambiental tem sido o foco dos estudos atuais.
Alderi Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão, endossa que os principais desafios da Unidade estão relacionados ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis visando à elevação da produtividade, redução dos custos de produção e adequação a padrões de qualidade internacionais e ambientais.
“As nossas atividades de pesquisa e inovação visam à sustentabilidade econômica, social e ambiental das cadeias produtivas das cinco culturas trabalhadas pelo centro nas principais regiões produtoras e em regiões de expansão do cultivo”, afirma.
Para a cultura do algodão, o foco das pesquisas tem sido o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis que permitam o manejo eficiente dos recursos naturais disponíveis, (solo e água), manejo de pragas, doenças e plantas daninhas e aumento da eficiência de insumos aplicados.
“Em parceria com o setor produtivo, estamos trabalhando com novas estratégias para o controle biológico das pragas do algodoeiro, que é de suma importância para reduzir o impacto ambiental da cotonicultura", conta Araújo.