Brasil adotará meta contínua de inflação a partir de 2025

Regime foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) por unanimidade

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CMN é formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, além da ministra Simone Tebet, do Planejamento

CMN é formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, além da ministra Simone Tebet, do Planejamento

30deJunhode2023ás09:27

O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião ontem, aprovou que a partir de 2025, a meta da de inflação será mudada e passa a ser contínua.

O CMN manteve as metas de 2024 e para 2025 em 3%, com a mesma margem de tolerância e anunciou a meta de inflação para 2026, que será de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. 

A mudança é que, a partir de 2025, a apuração do cumprimento da meta passará a obedecer a um prazo maior que um ano. 

Para 2023, a meta foi mantida em 3,25%, também com tolerância de 1,5 ponto percentual. O regime de metas de inflação existe desde 1999, com o CMN aprovando, a cada ano, metas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os exercícios seguintes.