Febre maculosa: Instituto desenvolve fungo para eliminar carrapato-estrela em áreas públicas

Secretaria de Agricultura de São Paulo pleiteia aprovação do produto

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Capivaras e cavalos são hospedeiros do carrapato-estrela infectados com a febre maculosa

Capivaras e cavalos são hospedeiros do carrapato-estrela infectados com a febre maculosa

21deJulhode2023ás16:12

O Instituto Biológico (IB-APTA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolve um estudo sobre a eficácia de um produto biológico, um fungo entomopatogênico, para combater proliferação do carrapato-estrela.

O carrapato transmite a bactéria causadora da febre maculosa e consegue sobreviver no meio ambiente por até um ano, sem realizar repastos em animais, sejam domésticos como os cavalos, sejam silvestres como as capivaras, hospedeiros reservatórios da bactéria.

De acordo com o pesquisador do IB, Paulo Sampaio, há uma emergência sanitária e caso esse produto seja liberado para aplicação em grandes áreas, como pastos, campos e gramados das propriedades rurais e, possivelmente, gramados e parques de áreas urbanas infestados com carrapatos, haverá um grande ganho social.

“Esse fungo entomopatogênico é um produto natural seguro para o meio ambiente e também para o ser humano”, explica Sampaio.