Mapa avança para reconhecer boi pantaneiro como raça

Animais do rebanho da Embrapa ganharam registro genealógico, um importante passo no processo

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Trabalho ajudará no esforço de conservação da raça bovina, reconhecida como a mais adaptada às condições do Pantanal. (Foto - Embrapa)

Trabalho ajudará no esforço de conservação da raça bovina, reconhecida como a mais adaptada às condições do Pantanal. (Foto - Embrapa)

26deSetembrode2023ás16:23

Nove touros e 55 matrizes são os primeiros animais do rebanho da Embrapa Pantanal a ter registro genealógico na associação de criadores de Bovino Pantaneiro (ABCBP).

O registro é importante passo para que o Bovino Pantaneiro receba o status de raça junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária, como é o caso da Caracu, Crioulo Lageano e Curraleiro Pé-Duro.

Os animais fazem parte do rebanho do Núcleo de Conservação do Bovino Pantaneiro, do Campo Experimental da Fazenda Nhumirim, da Embrapa.

De acordo com a pesquisadora Raquel Soares Juliano, cada animal passou por uma avaliação técnica para atender aos critérios que determinam o padrão racial.

“Aproveitamos para classificar, individualmente, o escore corporal e frigorífico dos bovinos e detectar animais com características interessantes a serem mantidas nessa população: diversidade de pelagens, habilidade materna, mansidão, produção satisfatória de crias, longevidade, boa conformação para produção de carne e leite”, detalha a pesquisadora.

De acordo com ela, o trabalho ajudará no esforço de conservação da raça bovina, reconhecida como a mais adaptada às condições do Pantanal, mas que se encontra em risco de extinção.