Brasil e agro respondem, respectivamente, por 2,5% e 12,8% das emissões globais de CO2
Enquanto isso, EUA e China liberam 38,4% e geração de energia 25,8% do total dos gases de efeito estufa
Além de emitir menos, a agropecuária é o único setor que também fixa CO2 naturalmente e cada vez mais. (foto - ilustrativa)
Os promotores da infindável guerra de narrativas sobre o impacto do agro nas mudanças climáticas deveriam ler atentamente o recém-lançado Climate Trace Inventory.
O relatório foi apresentado por Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA e ganhador do prêmio Nobel da Paz, durante a COP28 que, segundo tudo indica, caminha para mais uma “pedalada” nos objetivos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
O documento apresenta de forma simples e clara os dados sobre a parcela de cada país e também de cada setor neste quesito. Por exemplo, revela que as atividades humanas emitiram mais 58,37 bilhões de toneladas de CO2 equivalentes em 2022.
O volume é uma enormidade e supera a produção global de grãos, por exemplo, em 29 vezes.
Além disso, mostra uma tendência de crescimento contínua desde 2015, quando chegou a 53 bilhões de CO2e. Ou seja, 10% a mais apesar de toda a campanha e esforços internacionais para reduzir.
E de quem é a “culpa”? Bom, do agronegócio global não é e, do Brasil, muito menos. Os números demonstram isso claramente.