Castanha torna-se guardiã da sustentabilidade na Amazônia

Além de seu valor ecológico, a castanheira também possui relevância socioeconômica e cultural

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Por sua longevidade, as castanheiras armazenam carbono por um longo período: entre 300 e 400 anos. (Foto - Renata Silva/Embrapa)

Por sua longevidade, as castanheiras armazenam carbono por um longo período: entre 300 e 400 anos. (Foto - Renata Silva/Embrapa)

19deDezembrode2023ás15:42

A compensação pelos serviços ambientais prestados pelas comunidades agroextrativistas da castanha-da-amazônia (castanha-do-pará) pode ser uma estratégia eficaz para impulsionar o desenvolvimento sustentável e enfrentar os desafios das mudanças climáticas e do desmatamento.

Assim, a castanha se torna a guardiã da sustentabilidade na Amazônia.

Foi o que concluiu um grupo de pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (SP), da Embrapa Amapá e da Embrapa Roraima.

Segundo a pesquisa, esse tipo de compensação pode ser especialmente importante para a cadeia de valor da castanha-da-amazônia. A valorização dos castanhais pode garantir o armazenamento de carbono e ajudar na regulação do clima.

Além disso, também é capaz de auxiliar o país no cumprimento de metas estabelecidas em programas governamentais e acordos internacionais.

A pesquisa mostrou que, embora as castanheiras representem apenas 3% dos indivíduos na área de um castanhal na Amazônia Setentrional, elas contribuem com 40% da biomassa viva acima do solo.

Por sua longevidade, as castanheiras armazenam carbono por um longo período: entre 300 e 400 anos.