Exportação brasileira de café tem novo “blend” entre arábica e canéforas

Variedades robusta e conilon ganham participação no mercado global com preços mais baixos

Exportação brasileira de café tem novo “blend” entre arábica e canéforas
30deJaneirode2024ás15:16

As exportações brasilerias de café começam a consolidar um novo blend. Enquanto os embarques de arábica caíram levemente, os da variedade conilon dispararam em 212% no ano passado.

Segundo o Rabobank, o país exportou 39,2 milhões de sacas de café com baixa de 0,4% em 2023, das quais 34,5 milhões de sacas da variedade arábica e 4,7 milhões de sacas da espécie canéfora. Em percentual, a participação do conilon e do arábica já chega a 12%, mais que dobrou em relação há 10 anos.

Aqui vale uma explicação. A espécie Coffea canephora inclui tanto o café conilon como a robusta na categoria canéfora. Já a variedade arábica é de outra espécie, considerada mais doce e nobre.

Um dos principais motivos para o salto do conilon e do robusta é a aceitação, especialmente na Europa, de maior percentual de mistura dessas variedades em blends da bebida.