Onda de calor extremo já prejudica produtividade da soja na Argentina
Apesar de acumulados, relatos de produtores indicam que cultivos aguentam apenas mais uma semana sem água
Embora as estimativas falem de uma grande colheita de soja e milho, os produtores já ligaram o alarme com o aumento das temperaturas
A seca parece um fantasma que não vai embora e a preocupação cresce no oeste de Buenos Aires, na Argentina, após uma intensa onda de calor extremo que castigou o país nos últimos dias.
Embora as estimativas falem de uma grande colheita de soja e milho, os produtores já ligaram o alarme com o aumento das temperaturas em meio a uma temporada intensa.
Colheita recorde? É o que se perguntam os produtores do oeste de Buenos Aires, dada a falta de reservas de água no solo e os sinais de estresse hídrico nas lavouras.
12 hs y la soja ya esta entregada. Faltan 8 dias de casi 40° y sin lluvias x Carlos Tejedor.
Hasta el 15 de enero era una historia; la cosecha record habrá q ir a buscarla a otro lado. pic.twitter.com/GxiSe6bUet — Francisco Mendiverri (@FranMendiverri) January 30, 2024
“Você olha para frente e a única coisa que vê são altas temperaturas e nenhuma chuva. O fato de não ter reserva de umidade no solo, se continuar assim, em poucos dias veremos a deterioração das lavouras muito rapidamente”, disse Ariel Bianchi, engenheiro agrônomo que atua na região de San Nicolas de los Arroyos e Pergamino.