Apesar da pandemia, Brasil deixa frota aérea agrícola "fora" do combate à dengue

Aviões e drones, inclusive com tecnologia brasileira, são usados nos Estados Unidos e Argentina para controlar proliferação de mosquitos

Apesar da pandemia, Brasil deixa frota aérea agrícola "fora" do combate à dengue
22deMarçode2024ás17:00

A frota aérea agrícola brasileira tem um enorme potencial subutilizado para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, ainda que seja usada para o mesmo fim nos Estados Unidos e na Argentina.

O Brasil vive, atualmente, uma das maiores pandemias de dengue dos últimos anos com mais 2 milhões de doentes, 656 óbitos confirmados e 1.025 mortes suspeitas em 2024.

Ainda assim, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), o setor sofre com entraves e preconceito para entrar no combate contra o mosquito.

O país conta com mais de 2,6 mil aviões agrícolas e outros 2,5 mil drones agrícolas registrados. De acordo com a entidade, o uso combinando de aeronaves e ações de equipes em solo podem evitar e controlar situações epidemia.