COP 29: CNA defende o agro como solução climática e pede investimento robusto em tecnologias menos emissoras

Entidade apresentou documento com posicionamento do setor para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

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COP 29: CNA defende o agro como solução climática e pede investimento robusto em tecnologias menos emissoras
10deOutubrode2024ás15:32

“O agro é parte da solução para os desafios climáticos”. Essa foi a mensagem central do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, durante a entrega do posicionamento do agronegócio brasileiro para a COP 29, que acontecerá em novembro, em Baku, Azerbaijão.

Martins destacou a importância de investir "pesadamente" em novas tecnologias que emitam menos carbono, além de desenvolver métricas e práticas adaptadas à agricultura tropical. Ele também ressaltou a necessidade de financiamentos voltados à implementação de ações que mitiguem os efeitos das mudanças climáticas.

No documento entregue ao governo, a CNA defende que, além de ser um dos setores mais afetados pelos eventos climáticos extremos, o agronegócio brasileiro oferece soluções essenciais para enfrentar esses desafios. 

“Oferecemos não apenas mitigação e adaptação, mas também contribuímos para o desenvolvimento econômico, a segurança alimentar, energética e climática”, afirmou Martins.

COP29_agro_CNA

Estratégia para cumprir metas de redução de emissões

O presidente da CNA propôs uma estratégia clara e transparente para que o Brasil cumpra suas metas de redução de emissões, equilibrando os interesses sociais, econômicos e ambientais. 

“Devemos reconhecer o papel do agro brasileiro como base do esforço de mitigação e adaptação, pois seu modelo de eficiência é parte essencial do cumprimento das metas assumidas”, disse ele.

Martins também ressaltou que a questão climática já está incorporada aos sistemas produtivos brasileiros, que aliam eficiência à sustentabilidade.